Embora o noticiário político tenha dominado boa parte da mídia até o momento, compilamos abaixo dados que acreditamos ser interessantes sobre a economia nacional nos sete meses deste ano, com um viés positivo no horizonte, em nossa visão:

  •  Os programas de privatização (com destaque para a Petrobras) e concessões (rodovias, aeroportos e ferrovias) conduzidos até o momento tem produzido resultados muito satisfatórios, atraindo investidores estrangeiros e nacionais para projetos de longo prazo e infraestrutura, que são fundamentais para o futuro do país.

  • Segundo dados do Banco Central, divulgados recentemente, o ingresso líquido de investimento Direto no País (IDP) alcançou, nos últimos meses, a quantia de USD91,8 Bilhões de dólares, o que corresponde a 4,91% do PIB, trazendo uma perspectiva positiva para nossa balança de pagamentos, especialmente quando levada em conta as previsões de novo superávit comercial na casa de dezenas de bilhões de reais.

  • Na reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) desta semana, a taxa Selic foi cortada em 0,5%, para 6%, o que representa o menor patamar da série histórica. Contribuíram para este corte a inflação que vem se mantendo dentro das metas, bem como o crescimento econômico aquém do esperado no primeiro semestre (as previsões de crescimento do PIB neste ano, segundo o Boletim Focus, do Bacen, estão agora inferiores a 1%). Neste sentido, são esperados ainda mais dois cortes na taxa Selic nos próximos meses, de 0,5% cada, com a taxa ao final do ano atingindo seu novo menor nível histórico.

  • Ainda, o chamado “Risco Brasil”, associado aos chamados Credit Default Swaps, atingiu sua mínima histórica em 5 anos, em patamares inferiores aos quais o país ainda detinha o chamado grau de investimento segundo classificação das agências de risco.

  • Complementando o quadro acima, segundo dados do CAGED, que conta apenas os empregos formais, foram gerados mais de 400 mil empregos no primeiro semestre de 2019, o melhor resultado também em 5 anos. A taxa de desemprego ainda é alta, no patamar de 12%, mas vem apresentando viés de baixa.

  • Por fim, são ansiosamente aguardados para o segundo semestre: (i) a conclusão da votação Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, seguida de sua votação e aprovação no Senado Federal; (ii) os leilões de Petróleo e Gás, compreendendo cessão onerosa do excedente de óleo do pré-sal, regime de partilha do pré-sal e concessões no pós-sal; (iii) o envio de proposta de Reforma Tributária pelo Executivo ao Congresso Nacional, ou a utilização deste último de projetos correntes que já se encontram no Legislativo; e (iv) a continuidade e incremento dos programas de privatizações e concessões.

Nota: os dados acima são meramente informativos e não devem ser interpretados como sugestão de investimentos e/ou assessoria específica.

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